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Impactos da COVID-19 e taxa selic no mercado imobiliário
Mercado Imobiliário

Impactos da COVID-19 e taxa Selic no mercado imobiliário

Hoje vamos falar um pouco sobre os impactos da COVID-19 e a taxa Selic no mercado imobiliário. No início de 2020, as expectativas e projeções de vendas para o mercado imobiliário eram bem positivas. Com a pandemia causada pelo novo coronavírus, estamos vivendo uma crise econômica que irá perdurar por um longo período. Mas você sabe como isso acaba impactando o mercado imobiliário?

Esse é um momento que requer planejamento em qualquer investimento que será feito. Existe a necessidade de flexibilização em alguns termos contratuais para que os mercados continuem andando de forma gradual. No setor imobiliário existem muitas medidas que resultam a favor da compra. Falamos um pouco melhor sobre isso no nosso artigo sobre os destaques da construção civil e imobiliária pós-pandemia de coronavírus.

Porém, em destaque a redução do preço de imóveis é o maior motivador. Mas afinal, os impactos dentro do mercado imobiliário resultam em crise ou em oportunidade de vendas?

As novidades e os impactos da crise do coronavírus nos investimentos

O Comitê de Política Monetária (COPOM) fez uma redução na taxa Selic, visto o cenário atual vivido. A redução da taxa, que antes era de 3,75% por ano, passou a ser de 3% em maio de 2020 e agora, em junho, sofreu a oitava alteração, sendo agora de 2,75% ao ano e sendo o menor nível registrado historicamente.

O que é a taxa Selic e qual a importância dessa redução?

A Selic (Sistema Especial de Liquidação de Custódia) é a taxa básica de juros da economia, e funciona como um índice básico para os bancos definirem sua política de crédito. É a partir dela que as taxas de juros de empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras são calculadas. A taxa Selic é definida em reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária).

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É fato que o mercado imobiliário tem sentido o baque que o coronavírus têm trazido para diversas áreas do país. Porém, é esperado que ele continue rendendo a médio e longo prazo. Para quem pretende investir com foco no longo prazo, existem oportunidades. A redução da taxa Selic não é a real solução para a crise, mas neste momento, ela se faz necessária. O principal objetivo dessa medida é estimular a economia através do barateamento de crédito. Isso pode incentivar o consumo e a produção.

Outro ponto atrativo que temos visto são os prazos de carência de seis meses para financiamentos de imóveis novos anunciada pela Caixa Econômica Federal. Existe uma quantia de R$ 43 bilhões para os programas de crédito imobiliário.

Como os fundos de investimentos imobiliários podem ser benéficos apesar da taxa Selic

Os fundos de investimentos imobiliários podem ser benéficos apesar da taxa Selic, pois além de incentivar a diminuição dos valores de crédito e incentivar o mercado, as reduções também favorece ativos de venda variáveis. Poupanças e fundos de renda fixa começam a ter um rendimento nulo ou até mesmo negativo, porém isso não deve ser visto como um problema. O importante nesse período não é rentabilidade, mas sim, não ter riscos de perda.

Em situações normais, a redução da taxa Selic resultaria na queda das taxas de juros a longo prazo, porém elas têm subido bastante. O governo tem trabalhado para reduzir os juros de longo prazo através de uma medida na PEC (Proposta de Emenda à Constituição) de Orçamento de Guerra que visa permitir que os processos de compra, obras e contratação de pessoal, sejam mais rápidos.

 

Crescente do mercado imobiliário em alguns estados apesar da COVID-19

Apesar do cenário atual, o mercado imobiliário neste ano de 2020, no estado do Amazonas mostrou uma alta no primeiro trimestre de 2020 comparado ao mesmo período do ano passado. Especialistas acreditam que o cenário é incerto: não há como afirmar que haverá uma queda significativa no número de compradores e vendas, assim como não há como afirmar que haverá aumentos. É preciso lembrar que estamos enfrentando uma crise econômica.

Apesar da projeção positiva é difícil afirmar que os faturamentos seguirão assim. No Amazonas, as vendas continuam acontecendo, os bancos continuam atuando normalmente em relação a financiamentos. No interior do estado de São Paulo o mercado se encontra com estabilidade por sofrer menos com a crise. As construções não pararam, ainda assim, respeitando as recomendações de isolamento social.

Acredita-se que o estado de São Paulo como um todo retornará em um bom ritmo e com perspectivas positivas como apresentava há vários meses.
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Como estará o mercado imobiliário após a pandemia?

Impactos da covid 19 e taxa selic no mercado imobiliário

Como ficará os destaques da construção civil e imobiliária pós-pandemia? Essa é uma questão muito importante para investidores, proprietários e pessoas que têm o pensamento em comprar um imóvel. No momento em que estamos, é muito difícil ter certeza dos próximos acontecimentos na economia.

Sabemos que a crise diminui o poder de compra e traz algumas incertezas aos potenciais compradores. Mas, o nível de urbanização de cidades e a construção das demandas já solicitadas para o mercado imobiliário não sofre tantas alterações. Além disso, outro fator contribuinte para que os interesses andem em caminho de uma perspectiva mais positiva, é o aumento populacional que continua acontecendo, apesar da crise econômica que estamos enfrentando. Para empreendimentos comerciais, a demanda por espaço de armazenamento, e logística, continua crescendo e deve continuar assim pelos próximos meses.

Globalmente, os investimentos no mercado imobiliário não devem sofrer uma grande desaceleração. No Brasil, como já citamos, as baixas taxas de juros e rendimentos financeiros em queda podem levar os investidores a destinarem grande parte das suas rendas ao mercado imobiliário.

Se você gostou desse conteúdo, não deixe de conferir os nossos artigos sobre como vender um imóvel financiado e como vender ágio de apartamento.

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