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Relação do covid-19 com o mercado imobiliário
Mercado Imobiliário

COVID-19 e o futuro do mercado imobiliário brasileiro

O COVID-19 e o mercado imobiliário brasileiro apresentam uma relação direta. As expectativas em 2020 eram muito promissoras, com especialistas certos da expansão e crescimento do setor. Porém, a pandemia do novo coronavírus afetou profundamente não só o Brasil como o mundo todo.

Uma das precauções mais eficientes e recomendada por especialistas da saúde, especialmente infectologistas, é o isolamento social. Com isso, milhões de pessoas tiveram que repensar seus hábitos e seguir regras mais rigorosas de higiene e cuidados para evitar a propagação e o contágio do vírus. Leia também: Como limpar janelas de apartamentos.

Esse isolamento refletiu diretamente no mercado imobiliário brasileiro. Afinal, obras ficaram paradas por tempo indeterminado e pessoas acabaram perdendo o emprego. Por isso, o questionamento para o setor agora é: como se recuperar? Mas, antes, é bom compreendemos mais o impacto da pandemia no setor.

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Quais são as interferências do COVID-19 no mercado imobiliário brasileiro?

As previsões já calculam uma queda grande nos próximos meses. Uma primeira pesquisa realizada pelo Grupo Zap apontou que 86% das pessoas adiaram a compra ou aluguel do seu imóvel, dessas pessoas, mais da metade esperará mais de sete meses tomar alguma decisão.

Uma nova pesquisa, elaborada no começo de maio indica uma pequena melhora quando comparado aos resultados anteriores. Porém, os números para quem busca por novos imóveis continuam baixos. As duas principais razões apontadas são a insegurança financeira, devido a grande quantidade de demissões pelo isolamento social, e a impossibilidade de visitar o local.

As duas pesquisas divulgadas pelo Grupo Zap podem ser encontradas aqui: Todos por todos Grupo Zap.

 

Coronavírus: efeitos jurídicos no mercado imobiliário

O COVID-19 e o mercado imobiliário também entraram no âmbito jurídico. Afinal, para preservar empresas e empregos, e não deixar que muitos fossem prejudicados, o governo passou a elaborar alguns projetos de lei que pudessem reduzir os danos financeiros.

Com a declaração de Estado de Emergência no país, a previsão era que projetos de leis e medidas provisórias pudessem ser feitas para ajudar a passar por essa crise. Com duração atrelada até o fim do Estado de Emergência, essas medidas são paliativas para algumas situações que a população possa enfrentar, como os aluguéis.

covid-19 e o futuro do mercado imobiliário brasileiro

COVID-19 e o futuro do mercado imobiliário brasileiro

Projeto de Lei n 1.179/2020, COVID-19 e o setor imobiliário

Foi aprovado pelo Senado o projeto de Lei 1.179/2020, que apresenta regras transitórias sobre COVID-19 e o mercado imobiliário brasileiro. Até o dia 12 de junho, o projeto tinha sido aprovado parcialmente, ou seja, com vetos, na Câmara dos Deputados.

Acompanhe aqui: Material do Senado.

O artigo 9º diz que não será concedida liminar para desocupação de imóvel e ações de despejo, concedendo ao locatário inadimplente 15 dias para quitar com os seus atrasos e dívidas, dessa forma, há uma possibilidade de negociação com respaldo jurídico em razão dos efeitos do COVID-19.

Outra importante ação também para ajudar profissionais e empresas, foi a criação da Resolução-Cofeci nº 1.433/2020, que prorroga o pagamento da anuidade deste ano e permite o seu parcelamento em três vezes sem juros ou em seis vezes com juros de 1% ao mês. Já a resolução nº 1.434/2020 autoriza o parcelamento da anuidade e outros créditos vencidos e não pagos de anos anteriores.

 

Planejamentos das construtoras apesar da instabilidade causada pelo COVID-19

As construtoras e incorporadoras precisaram se adequar à nova realidade, muitas delas podem aproveitar para investir em novos projetos, como coworkings. Uma das possibilidades é o setor passar por uma inversão de conceitos: escritórios menores e casas maiores. Afinal, o home office pode ter vindo para ficar. Além disso, uma sacada ou uma casa maior e mais confortável, pode ser vista como uma forma de investir na saúde mental.

Fora isso, as construtoras podem investir ainda mais em tecnologia para atrair seus clientes. Tours virtuais podem ser essenciais para fechar um negócio quando muitas pessoas não podem sair de casa.

Muitas ainda estão se utilizando de promoções e brindes para atrair novos clientes. Feirões online, vídeos especiais, reuniões online com os corretores. A criatividade em como conseguir abordar os clientes pode fazer toda a diferença.

O que ficou claro é que, assim como diversos outros setores da economia, as construtoras vão precisar se adequar a mudanças que possam ser permanentes e se planejar de acordo com as perspectivas do mercado para os próximos meses, seja repensando em projetos ou adiando lançamentos.

Mas, a expectativa é que o mercado imobiliário brasileiro consiga se recuperar, principalmente com a queda da taxa Selic e os incentivos que bancos e o próprio governo possam dar. Esses benefícios podem reaquecer o setor, já que pode servir de incentivo para os clientes mais cautelosos.

 

Acompanhe o nosso blog e fique por dentro das nossas novidades e tudo o que acontece no setor imobiliário.


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