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De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), 18,3% das moradias no país são imóveis alugados. Muitos desses moradores devem sonhar em sair do aluguel e conquistar a casa própria.
Afinal, motivos para isso não lhes faltam, já que quando se mora de aluguel não existe autonomia para investir no imóvel, decorá-lo como desejar e ainda viver na insegurança de o proprietário querer vender o imóvel, ou de aumentar significativamente o valor do aluguel de um ano para o outro.
Você se identifica com o caso? Sonha em sair do aluguel, mas não sabe por onde começar? Siga a leitura e acompanhe nossas dicas!
Faça um planejamento financeiro
O planejamento financeiro é fundamental para você conseguir comprar a casa própria. O primeiro passo é entender quais são seus gastos mensais e os seus ganhos. Criar o hábito de anotar tudo o que entra e o que sai ajuda a cortar despesas desnecessárias e a ter mais responsabilidade financeira.
Lembre-se de que, se optar pelo financiamento, precisará em torno de 20% a 30% do valor do imóvel para dar de entrada e ainda ter condições de arcar com as parcelas mensais.
Para encontrar formas de economizar, você precisará conhecer melhor seus hábitos de consumo. Entenda quais podem ser modificados ou cortados em prol do seu sonho.
Se for comprar o imóvel em família, vale a pena incluir todos nesse sonho. Comece mostrando o quanto economizar é importante para que vocês conquistem a casa própria.
Aproveite esse momento para definir suas metas financeiras. Isso significa saber qual é o valor máximo do imóvel que você pode comprar e também o quanto poderá comprometer por mês da renda para pagar as parcelas do financiamento, se for optar por essa modalidade.
Defina o tipo de imóvel
Depois de entender a sua realidade financeira, comece a pensar em qual tipo de imóvel deseja comprar. Avalie as características atuais e futuras da sua família, os melhores bairros e quais itens vocês desejam ter no futuro lar.
A região onde você decidir morar influencia totalmente no preço do imóvel, além de outros custos associados, como condomínio, transporte, lazer etc.
Considere também a quantidade de quartos, a metragem, a existência de área de lazer e sobretudo o sistema de segurança. Faça uma pesquisa de preços para ter ideia se o imóvel com que sonha é compatível com a sua renda, ou se você terá de fazer ajustes.
Analise as opções de financiamento
O financiamento é a maneira mais fácil de sair do aluguel. Para fazê-lo, você precisará passar por uma análise de crédito na qual o banco ou a instituição financeira avaliará a sua renda e o seu histórico como pagador, a fim de entender qual limite máximo poderá ser oferecido.
Outra vantagem é que você poderá usar o seu FGTS para saldar uma parte da dívida.
Para ter uma ideia de qual será o valor máximo que a sua renda permitirá financiar, faça simulações nos sites dos bancos. Aproveite para comparar as taxas de juros e o CET (Custo Efetivo Total).
Alguns bancos podem ter taxas de juros menores, mas ter outras mais altas, encarecendo o custo do financiamento. Por isso é que comparar o CET é tão importante.
Se você já tem relacionamento com algum banco, converse com seu gerente e peça-lhe que ofereça produtos mais interessantes para o seu caso.
Outra possibilidade é realizar o financiamento diretamente com a construtora. A vantagem é que a análise de crédito e a burocracia costumam ser menores. Nessa situação, confira as taxas de juros e os índices de correção e analise se há parcelas intermediárias e valores a serem pagos no ato da entrega das chaves.
Além do financiamento, outra possibilidade é o consórcio imobiliário. Ele é ideal para quem tem mais tempo para aguardar até receber o imóvel.
Conheça todos os custos envolvidos
Além dos custos relacionados à entrada, às parcelas do financiamento e ao valor total do imóvel, você ainda precisará reservar um valor para a documentação e os custos adicionais, como taxas do banco, ITBI, custos do cartório, escritura.
Esses custos podem chegar a até 5% do valor do imóvel, e você precisará pagá-los à vista. Então, faça uma poupança antecipada.
Se você comprar um imóvel na planta, precisará arcar com os custos básicos, como assentamento de pisos e revestimentos, pintura, instalação de móveis. No caso de imóveis usados, poderá ser necessário realizar uma reforma.
No caso de apartamentos, arcar mensalmente com o valor do condomínio e das despesas, como IPTU e outros impostos, também será necessário.
Após a leitura deste conteúdo, você viu que sair do aluguel não é uma missão impossível. Com um bom planejamento, é possível poupar um pouco por mês e transformar o sonho em realidade.
A orientação é sempre pesquisar muito bem! Procure um imóvel que corresponda à sua realidade financeira e não comprometa mais de 30% da renda com as parcelas do financiamento.
Depois dessas dicas, já sabe como sair do aluguel? Realize o sonho da casa própria com a Paulo Mauro. Conheça agora mesmo os nossos lançamentos!