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A neuroarquitetura é uma das novas tendências globais que tem garantido seu espaço no Brasil recentemente. Ela tem sido aplicada em diversos ambientes ao redor do mundo, sejam eles, hospitais, escolas, escritórios ou até mesmo em residências. Mas você já ouviu falar da neuroarquitetura?
Você já parou para pensar em como a decoração do ambiente pode afetar o nosso bem-estar? Como a iluminação e a disposição dos móveis podem estressar ou nos dar a sensação imediata de paz? É isso mesmo: o ambiente pode influenciar o nosso comportamento, conforto e bem-estar. E essas são apenas algumas das perguntas que a neuroarquitetura responde. Ficou curioso e quer saber um pouco mais sobre? Continue lendo esse artigo!
O que é neuroarquitetura, afinal?
O conceito de neuroarquitetura consiste em explicar como funciona a relação do nosso corpo e cérebro conforme a arquitetura dos ambientes e projeção dos espaços. Desta forma, podemos afirmar que a arquitetura se conecta a neurociência, estudando a forma como o ambiente ao nosso redor tem o poder de interferir na atividade cerebral e também, em nosso comportamento, além de influenciar em nossa saúde mental e física.
Aquele tik-tok do relógio, as cores mais escuras nas paredes, uma luz ou outra que arde nos olhos e até mesmo a sensação de que se está completamente isolado do mundo lá fora, sem saber se é um dia ensolarado ou um dia chuvoso. Passar muito tempo em um ambiente assim pode trazer riscos à sua saúde, causando estresse e queda de produtividade e até mesmo tirar o seu sono. Pode parecer que não, mas nosso cérebro é bombardeado por diversas substâncias quando entramos em um novo ambiente e isso pode influenciar o comportamento e funcionamento do nosso organismo.
É nesse momento que a neuroarquitetura entra em ação: com soluções práticas e eficazes de reorganizar o ambiente, tornando-o mais estimulante e agradável que podem influenciar no nosso bem-estar e conforto.
A neuroarquitetura também leva em consideração alguns fatores ambientais para que seja elaborado um projeto arquitetônico que gere conforto e preserve a saúde. Alguns deles são:
- Temperatura;
- Ventilação;
- Luminosidade;
- Acústica.
De acordo com o ambiente que será projetado, todos esses fatores podem influenciar no bem-estar das pessoas que passarão muito tempo naquele espaço. Eles poderão ser mais valorizados ou não. Lembre-se que a atmosfera do seu ambiente de trabalho deve ser diferente da atmosfera da sua casa, por exemplo: no primeiro ambiente você busca produtividade e no segundo, momentos mais relaxantes e aconchego.
Mas como utilizar a neuroarquitetura na prática?
A neuroarquitetura pode – e deve – ser aplicada em diversos ambientes: corporativos, escolar, hospitalar e até mesmo dentro de casa. É preciso levar em consideração fatores como a localização de janelas, ângulo das paredes, escolha de cores, altura do teto, incidência do sol e a disposição dos móveis. São muitos elementos que podem influenciar no nosso bem-estar, não é mesmo?
Os efeitos da neuroarquitetura, quando bem aplicada, são diversos. Melhorar a percepção e foco, estimular a criatividade e produtividade, melhorar a memória ou até mesmo, gerar novas experiências para as pessoas. Apenas a forma de dispor os objetos já pode proporcionar uma grande mudança no seu bem-estar. Veja como você pode aplicar a neuroarquitetura nos ambientes:
Ambientes corporativos
O primeiro passo é dar adeus a aqueles cubículos pequenos e corporativos. Salas pequenas com iluminação estourada, pouca ventilação e sem janelas são o exemplo de ambientes que proporcionam pouca produtividade e estimulam pouquíssimo a criatividade dos funcionários.
Aplicar a neuroarquitetura em ambientes como este que descrevemos acima é essencial para humanizar o espaço de trabalho e torná-los mais estimulantes. É importante motivar os trabalhadores, começando pelo espaço que eles estarão na maior parte de seus dias.
Em casa
É possível aplicar os conceitos da neuroarquitetura em casa, começando pela sua decoração. Anote essas dicas!
- Adicione personalidade ao seu ambiente
Objetos que você vai bater o olho e logo vai se sentir mais contente como fotos, lembrancinhas de viagens e quadros. Esses objetos despertam o sentimento de familiaridade e conforto!
- Atenção às cores
As cores estimulam nosso cérebro de diferentes formas, por isso, se torna algo que necessita de uma atenção especial. Lembre-se que cores mais claras como amarelo, laranja e vermelho, estimulam mais nossas emoções e criatividade!
- Adicione uma plantinha perto de você
Elementos naturais e o contato com a natureza gera um bem-estar quase que imediato. Esses objetos nos impactam positivamente, por isso, não pense duas vezes ao considerar em colocar alguma plantinha na parte interna da sua casa.
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Como utilizar os móveis na neuroarquitetura?
Você sabia que pode explorar os seus móveis e a utilidade deles para aplicar o conceito de neuroarquitetura? Acredite! Essa é uma das formas mais eficazes e com essas pequenas intervenções na mobília já é possível estimular outro sentimento em você.
Você pode apostar em móveis mais simétricos para causar uma sensação de conforto dentro do quarto ou em um escritório. Apostar em sofás mais quadrados, uma mesa de centro arredondada e até mesmo em peças mais simples, como puffs no chão já ajuda na composição do ambiente. O importante é estimular a sua criatividade e produtividade e que você se sinta bem dentro de casa!
A neuroarquitetura é uma oportunidade de mudar a sua vida e influenciá-la positivamente, fazendo a diferença para o seu cérebro. Ao mesmo tempo é uma grande responsabilidade já que essa prática pode influenciar o conforto e as emoções das pessoas que frequentam os ambientes. Realize testes na decoração da sua casa e até mesmo no seu home office.
Praticar a neuroarquitetura não é complicado: esse conceito surgiu para facilitar a sua vida.
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